sábado, 22 de outubro de 2011

Como contar sua fantasia sexual a um homem?

               


Olha os detalhes abaixo:
“João, eu nunca imaginei! Não desconfiei jamais ser uma dessas que têm esse tipo de vontade! Mas aconteceu uma vez, recentemente, na cama. Um carinha me sapecou um tabefe no traseiro. Estranhei na hora mas embarquei. Fiz meio cara de mil loucuras, sabe? Cara de que estava doida de alegria e prazer. E desde então… Desde então, aquilo ali passou a falar comigo. Bateu vontade de experimentar mais e mais. De levar uma surra de mentirinha! Uma surra carinhosa. Sempre no bumbum. Tapinha de fantasia. Uma mão grande e masculina a serviço da minha poupancinha. Ai, João! É normal? É estranho? Assusta os homens? O que eu faço? Tenho vergonha de pedir…”
TATUAGENS NO BUMBUM
Garotas, o que fazer? Primeiro, entender. O homem é o carnavalesco sem adereço. O folião sem pandeiro, o arlequim sem fantasia. O homem é um capenga. É perdido. Vive com a solidão do gari sem vassoura. O homem é um ser que se assusta. Não são todos, mas são muitos. A coisa é que a gente esconde, a gente engana.
Pode reparar: no papel, na rede social e na mesa de bar, todo mundo é puro avanço, pura liberdade, um conjunto de cabelos, barba e ousadia. Pode reparar mais ainda: um rapaz nunca assume sua caretice e vai negar até a morte que seja a raiz quadrada da vergonha debaixo do edredom. E, no topo disso tudo, vive a fantasia sexual de mulher. Sim, sim! Conceber e encarar uma ousadia travessa feminina é algo que embaralha a cabeça do macho.
Mas há macetes pra organizar esse pavor! Eu digo: pra convencer um homem a embarcar na sua ousadia sensual, tem que ser malandra e tem que ser diplomática.
Precisa olhar pro sujeito como se o sujeito fosse um bife. Precisa amaciar o bicho.
COMO FAZER DE UM HOMEM UM BIFE?
DICA 1: Se a sua tara for meio leve, tipo dizer uns palavrões, fingir que é enfermeira, rodar no mastro, fazer um strip, seja direta. Fala com ele. Esse tipo de coisa mais clichê, homem assusta pouco e até curte a iniciativa. Tenha menos medo. No fim, pouca coisa a perder, né? Se você é puro desejo, uma bungee jumper do sexo, e o teu parceiro, sei lá, passeia orgulhoso de charrete e buguinho, esse desacordo entre a avançada e o travado não inspira grandes relacionamentos. Ou seja, você só tem a ganhar sendo sincera. Conseguiu um pouquinho de intimidade? Conta e pede pra ele. Ele reagiu mal, taí um bom vinagre pra pesar na balança desse futuro a dois.
DICA 2: Se o seu lance for mais ousado, pancadinhas, umas posições zoológicas, fazer a saliência em público etc. etc., aí parta para a estratégia silenciosa. Sinta o terreno. Por exemplo: você curte umas uma batucadinha no seu bumbum? Começa sugerindo meio de longe o assunto. Com leves e crescentes gemidos mais uns autotapinhas assim, meio soltos, na sua bunda, você pode dirigir a atuação e a atenção sexual de qualquer homem. É, é! Eu sei! O ridículo de dar conselhos de alcova… Minha cara é um moranguinho neste momento. Mas prossigamos! Desistir jamais! Enfim, minha doçura, não desanima porque agora vem o grande toque.
Uma coisa que pouca mulher entende é que o homem é Didi, é Dedé, é Mussum e, olha que beleza, é Zacarias durante o sexo! É só trapalhada, é só gozação. Te juro! Em geral, estamos sempre perdidos. A gente nunca sabe direito, por mais que tenhamos rodado pelas camas deste Brasil, o que fazer exatamente no sexo oral. E beijar a sua orelhinha? É bom ou só faz cócegas? E que tal um bocadinho de carinho ali no joelho? Alegria de viver ou tormento de morrer?
Todo cara sonha com uma ajudinha, com um direcionamento debaixo da manta. Te juro mesmo! Não precisa fazer tudo, mas uma curadoria cai bem. Anotem: a gente só finge saber o que tá fazendo. Mulher que guia o rapaz com gemido, com olhar, até com palavras...

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